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Publicado em 27/04/2021
Estresse crônico faz mal à pele e causa diversos problemas.
Em casos de estresse crônico, é possível o agravamento de doenças como dermatite atópica, psoríase e urticária.
É importante lembrar que o estresse é um mecanismo fisiológico, uma defesa natural do organismo que nos ajuda a sobreviver. Ele provoca a liberação de mediadores químicos, como a adrenalina, que nos faz reagir com mais eficiência a situações de perigo, por exemplo.
Porém, quando o estímulo se torna crônico, ele pode causar muitos danos à saúde, inclusive à pele. Isso acontece porque o estresse pode provocar excesso de cortisol. Em doses elevadas, o hormônio é capaz de afetar o sistema imunológico e provocar ou agravar uma série de enfermidades.
Quais males o estresse causa à pele
Dermatite Atópica: Processo inflamatório que causa lesões avermelhadas na pele que coçam muito e podem descamar. Pode estar relacionada a doenças como bronquite, asma e rinite. Além do estresse e tensão emocional, outros fatores como frio intenso, ambientes muito secos, tecidos de lã, calor e transpiração são gatilhos das crises.
Psoríase: Doença inflamatória crônica caracterizada por escamas e manchas secas, que geralmente se formam nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Em 30% dos casos, é provocada por fator genético. A psoríase é agravada principalmente por estresse, exposição ao frio e álcool.
Urticária: Irritação cutânea que pode surgir de repente em qualquer região do corpo. Pode ser aguda, quando dura menos do que 6 semanas e não deixa cicatrizes. Também pode ser crônica, quando permanece por um longo período, podendo durar meses ou anos. O estresse não é a causa principal da urticária, no entanto, pode piorar os sintomas.
Vitiligo: Redução ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em diversas regiões do corpo, onde surgem manchas brancas. O estresse é um fator comum em pacientes com vitiligo, podendo desencadear o início da doença caso a pessoa já tenha predisposição genética.
O estresse atinge as pessoas de diferentes formas. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de que ele pode estar fazendo mal à saúde, Desse modo, observe os comportamentos que fogem do padrão habitual. Alguns sinais são importantes, como dificuldade para dormir, ou dormir a noite inteira e acordar sem se sentir descansado; falta de energia para fazer as atividades do dia a dia; e irritação exagerada, em especial com os outros. Em muitos casos, é alguém que convive com a pessoa que costuma alertá-la de que algo não vai bem.
Por: Minha Saúde